domingo, abril 24, 2005

Tormento


O campo já não tem rosas,
As noites já não têm luar,
E as ventos andam trocados,
Que nem parecem soprar,
O meu mal já não tem cura,
Porque já é mal de raíz,
Desde o berço até à sepultura,
Tenho de ser infeliz,
No céu se pagam os males,
Que no mundo se fizeram,
Se é assim,
Meus olhos belos castigos esperam,
Quem ri está contente,
Quem chora está infeliz,
Mas cala-te ó coração,
Pois isso nunca se diz.

1 comentário:

Anónimo disse...

OLá!! Gostei do poema, e o blog está muito giro!!

Olha o meu blog também já não é na Sapo há muito tempo!

Deixo-te aqui o endereço para alterares:

http://fragmentosdalua.blogdrive.com

Beijinhos e o resto de um bom feriado! :)